Dinamarca: chegando de carro à Escandinávia
Não é sempre que podemos ir passar o fim de semana na Escandinávia! Para nós, chegar até a Dinamarca de carro teve um gostinho especial. Essa, com certeza, será nossa coordenada mais ao norte ao longo dos três anos de viagem.
Os países da Escandinávia são conhecidos mundo afora pela gritante qualidade de vida, e também pelos altos preços e impostos. Mas, quando se viaja de férias com tempo para acabar, dá para se planejar e aproveitar essa região que tem toda uma história única, com marcas da cultura viking e a monarquia ainda vigente.
No verão, as temperaturas chegam a 20, 25 graus e é possível ter luz até as 22h em junho. Se conseguir ir um pouco mais para o norte, você vai conseguir ver o dia claro até a meia-noite.
Mas, voltando para a capital Copenhagen, começamos nosso passeio pelo famoso parque de diversões Tivoli, um dos mais antigos do mundo, em operação desde 1843. O parque funciona de abril a setembro, e abre para o Halloween e o Natal. É uma delicia passear pelo centro da cidade, onde é possível visitar a casa do famoso escritor Hans Christian Andersen – autor de livros como O Patinho Feio, A Pequena Sereia e a Princesa e a Ervilha, entre outros. Não deixe de conhecer a estátua da pequena sereia (Den lille havfrue), um dos principais pontos turísticos da cidade. Para quem gosta de castelos, é possível ir ao Rosenborg Castle, além de muitos museus.
Nos dias em que estávamos por lá, ainda presenciamos muitos caminhões com formandos do ensino médio passando pelas ruas com música e muita bagunça! Vimos, inclusive, um deles parar em frente a uma fonte e algumas das moçoilas tirarem a roupa na frente dos turistas e, de calcinha e sutiã, entrarem na água como parte da comemoração!
Eu já tinha visitado o país e fiquei muito feliz de voltar. Nyhavn ainda é minha região preferida, com os prédios coloridos e o canal. Ali, é possível sentar e aproveitar um pouco da gastronomia local – não deixe de experimentar o delicioso smørrebrød, que é um prato frio feito com uma fatia de pão preto coberta com algum tipo de salada, carne, peixe e até frutos do mar. É simplesmente delicioso e muitos dos menu incluem três ou quatro opções assim, para que você possa provar diferentes sabores. Eu sou suspeita para falar, pois foi a primeira coisa que eu quis comer quando cheguei.
Sobre a qualidade de vida, tivemos a oportunidade de ficar na casa de locais e conversar um pouco sobre isso. Na primeira vez que visitei o país, o que mais me impressionou foram pequenos detalhes, como não ter catraca nos transportes públicos ou encontrar uma banca de frutas sem ninguém e somente uma caixinha, onde você deposita o dinheiro e pega o que quiser comprar. O imposto é aproximadamente 50% para até um nível de rendimento e, a partir daí, você paga 70% sobre o que for a mais. Parece muito, mas por outro lado você tem todos os serviços de qualidade à disposição, como saúde, educação e por aí vai.